quinta-feira, 26 de abril de 2012

"Amadurecência"

Voltei! Não sei quanto vai durar, mas voltei. Voltei a escrever aqui, voltei a pensar em mim, voltei a me amar, voltei a ouvir todas as músicas que quero ouvir, voltei a ouvir a voz que sai daqui de dentro. Parece loucura tudo isso o que estou dizendo, mas, acreditem, depois de tantos anos trabalhando e estudando feito uma maluca, é muito bom VOLTAR. Voltar a ter uma paz boa, voltar a ter um tempo comigo e a pensar e repensar várias coisas sobre minha vida, as coisas que me cercam, enfim, pensar nesse mundo louco que habita minha cabeça.
Porém, sim, engana-se quem pensa que nessas voltas tão gloriosas não há um porém, essa coisa de ficar muito tempo consigo pode ser um tanto "pirante". Fazia muito tempo que não passava esse tempo SÓ e, sei lá, estou me assustando. Estou conhecendo coisas em mim que até então sempre julguei adormecidas. Tenho começado a valorizar coisas que jamais pensaria em valorizar. Será a tal da "Amadurecência" que me bate a porta? Será que agora, de fato, deixarei de ser uma menina-adolescente para então me tornar realmente adulta? Ok, tenho 24 anos, mas esse termo "adulta" sempre me deixou meio "cabreira". Mas não sei, agora sinto-o mais perto de mim... Veja você, ando pensando até em morar sozinha... até pouco tempo atrás isso era totalmente longe para mim. Mas, agora, quero que chegue logo. Weird!
Acho que é uma fase de mudanças: mudança de foco, mudança de amores, mudança de pensamento (principalmente); e toda fase de mudança acarreta uma fase de aberturas. Afinal de contas "se eu jogar as chaves fora, serei responsável por um monte de portas que nunca serão abertas..."


É por isso que tenho todas as minhas chaves guardadas. Pois, aos poucos e em seu devido tempo, todas as chaves serão abertas!


Beijo,
Aline

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Alguma coisa acontece no meu coração s2

Estamos há alguns dias do aniversário da nossa amada cidade, mas venho aqui me antecipar em um post exclusivo para São Paulo, essa cidade multicultural que é o coração do nosso país.
Moro em São Paulo desde que nasci e, se já não fosse o bastante, moro na mesma casa desde que nasci, ou seja, estou há 24 anos na mesma cidade, no mesmo bairro, no mesmo TUDO... Mas eu NUNCA quis sair daqui. Afinal de contas, por que eu pensaria em querer sair de SP? Aqui eu tenho tudo o que eu preciso: minha amada faculdade, meu emprego, meus amigos, meus cinemas, minhas livrarias, minhas baladas e bares, minhas avenidas lindas, meus museus, entre tantas outras coisas. O uso do pronome possessivo é pelo fato de sentir que tudo aqui nessa cidade é MEU sim, mas é SEU também, tudo em SP é plural, é NOSSO. Tudo aqui é tão plural que não é à toa que a cidade de São Paulo tenha o maior número de imigrantes. Somos uma mistura que vai de nordestinos a japoneses e é isso que faz com que SP seja uma cidade assim tão rica culturalmente, uma cidade de todos.

Errados são aqueles que dizem que SP é uma cidade sombria, sem graça ou até que aqui "Não existe amor (...)". Ao contrario, aqui nós temos amor para dar e vender. Ok, temos nossos problemas, temos nossas filas intermináveis e nossos transportes coletivos inóspitos, temos o nosso prefeito cretino que não sabe fazer políticas públicas e até uma PM que acha bonito bater em estudantes e em drogados. São problemas imensos, eu sei, mas qual é a cidade que não passa por isso? E podem ter certeza que muitos desses problemas acabam partindo dos próprios cidadãos. Então, paulistanos, vamos votar melhor? Vamos reclamar melhor? Vamos fazer a nossa parte?


Eu adoro essa cidade e não penso em deixá-la. Isso pode até ocorrer em algum futuro distante, quando eu já não quiser mais saber das "badalações" de SP, mas ai, caso isso ocorra, eu tenho a opção de ir para algum bairro mais tranquilo da própria capital. =D

É isso ai, parabéns para a cidade mais plural do Brasil, 458 anos de muita história boa.
Obrigada, SP, por nos dar os cenários que fazem parte da história da nossa vida...

Grande beijo,
Aline.